Qual a diferença entre drive e driver?
Duas palavras tão parecidas que às vezes nos confundem. Se você tem dúvidas, agora é a hora de acabar com elas.
A diferença entre drive e driver pode ser demarcada apenas por um “r” a mais em uma das palavras. No entanto, apesar dessa semelhança de escrita, o emprego e o significado dos termos são diferentes na prática.
Derivados do inglês, os termos fazem parte do mundo diário de quem trabalha com informática, mas podem confundir os usuários menos familiarizados com computadores. Preciso instalar um drive ou um driver? Fala-se drive ou driver de CD?
Ironicamente, o seu computador não sobrevive sem nenhum deles. Então, para evitar confusão, o primeiro grande ponto a ser observado é que os drives estão relacionados ao hardware, enquanto os drivers são softwares que permitem o funcionamento e comunicação dos dispositivos junto ao computador.
Drive
Em resumo, um drive é um componente físico da sua máquina que serve como uma unidade de armazenamento. Internamente, temos os clássicos drives de CD, DVD e Blu-ray, assim como alguns que caíram ou estão caindo em desuso, como o compartimento de disquete. Isso sem se esquecer do mais importante de todos: o disco rígido (HD).
(Fonte da imagem: Yanko Design)
Da mesma maneira, qualquer aparelho externo que armazena arquivos (pendrive, smartphone, câmera digital, tablet, cartão SD etc.), passa a ser considerado um drive quando conectado a alguma entrada USB do sistema. O mesmo também vale para HDs externos.
Onde vejo os drives no sistema?
Essa é fácil. Sempre que você acessa o “Computador”, ele representa os drives ativos através de letras (A:, C:, J:). Além de todos os dispositivos que citamos, toda e qualquer partição no HD passa a ser considerada um drive independente. Só por curiosidade, a maioria dos discos rígidos vem identificada com a letra “C:”.
Devido a um padrão antigo de computador, as unidades “A:” e “B:” sempre foram reservadas para disquetes e, mesmo com a defasagem da tecnologia, o conceito foi mantido — tanto que o Windows nunca renomeia um novo drive com as letras A ou B (só é possível fazer isso manualmente usando o Gerenciador de Dispositivos).
Toda vez que você conecta um pendrive ou outro periférico que reúna arquivos, o mecanismo será automaticamente considerado como um drive. Entretanto, já que se tratam de peças externas, é importante removê-las com segurança para evitar danos a elas e ao computador.
Driver
Em uma tradução ao pé da letra, “driver” significa motorista — e é essa mesmo a função de um driver em um computador. Ele atua como um verdadeiro controlador, transmitindo e interpretando dados entre o sistema operacional e uma peça de hardware.
Por exemplo, uma placa de vídeo off-board incrementa a capacidade de processamento gráfico de um computador. Assim sendo, ela tem suas próprias diretrizes e recursos que precisam ser identificados pelo sistema operacional. E é aí que entram os drivers.
(Fonte da imagem: Microsoft)
Eles atuam nessa etapa da comunicação, integrando máquina e periféricos. Funcionam como softwares que traduzem os comandos dos hardwares para o sistema, possibilitando que os dispositivos trabalhem corretamente.
Drivers e instalação
Geralmente, os drivers precisam ser instalados e os CDs ou pendrives de instalação acompanham o produto. No caso da falta do driver original, pode-se buscar o arquivo para baixar no site do fabricante.
Outro ponto a ser levado em conta é a atualização dos drivers. Assim como acontece com softwares convencionais, novas versões (normalmente disponibilizadas gratuitamente) surgem para corrigir alguns erros e melhorar o desempenho dos componentes.
Há muitos componentes que são reconhecidos nativamente pelos sistemas operacionais ou já possuem drivers embutidos (estes são chamados de plug and play) — é o caso de pendrives, adaptadores Bluetooth e alguns modelos de placa de som, só para citar alguns.
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Como já dito, um computador precisa de drives para acumular e acessar conteúdos, assim como é dependente de drivers para estabelecer a comunicação entre hardware e sistema operacional. Resumindo: onde há um drive, há um driver. Mas nem sempre onde há um driver, há um drive.
Complicou? Basicamente: todo componente que armazena dados (drive) precisa de um driver. Por outro lado, alguns periféricos, como placas de som e vídeo, necessitam de drivers para funcionar ao mesmo tempo em que não são considerados drives.
Esperamos ter ajudado!
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