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Usuário de PC subestima ação dos criminosos cibernéticos, afirma Avira


Quase 10% dos usuários de computador já foram vítimas de roubo de dados. Tendência é de crescimento dos crimes virtuais. Mas, 22% acreditam que os hackers não possuem interesse em seus dados pessoais, o que é altamente preocupante.

Como empresa especializada na oferta de tecnologia avançada para a segurança digital, a Avira realizou pesquisa sobre segurança online que revelou que os usuários da Internet subestimam o risco dos criminosos cibernéticos que obtêm acesso ilegal aos dados alheios.

Participaram da pesquisa 5.578 usuários que, embora preocupados com a segurança, estão completamente despreparados para enfrentar os esquemas atuais dos criminosos cibernéticos. Este cenário reforça a necessidade de os usuários de computador e aparelhos móveis aumentarem a vigilância e se protegerem ativamente a partir da utilização de soluções de segurança avançadas em seus equipamentos.

A pesquisa mostrou que a maioria dos usuários é ingênua no que diz respeito à segurança online. Quarenta e nove por cento dos internautas participantes (2.747) disseram que ainda não tinham notado nenhuma tentativa de espionagem de dados. No entanto, as chances de se detectar o acesso ilegal são muito pequenas, a não ser que você tenha uma proteção de segurança altamente eficaz. Afinal, já se foram os dias em que o computador reconhecia comportamentos incomuns ou ficava mais lento devido a uma infecção por malware. Os hackers estão ficando mais engenhosos e ativos, e os malwares estão sendo programados cada vez mais com maior nível de sofisticação, a partir da utilização de novos truques para não serem detectados durante o maior tempo possível. Em vez de simplesmente bloquear computadores, os vírus agora tentam permanecer escondidos para facilitar a ação dos criminosos.

Outro ponto surpreendente sobre o resultado da pesquisa é o fato de que muitos internautas acreditam que os invasores não teriam interesse neles, pois eles não têm nada a esconder. Vinte e dois por cento dos participantes (1.229) não ficariam preocupados se hackers lessem seus e-mails ou visualizassem outras informações sobre eles. Realmente, uma posição altamente preocupante diante desta ameaça.

O fato é que os criminosos desejam roubar a capacidade do computador para controlar botnets remotamente e facilitar o roubo de dados das vítimas para fins ilegais. Desse modo, a falta de cuidado na manipulação dos dados pode causar problemas com as autoridades, bem como em perdas financeiras frequentes. Quatro por cento dos entrevistados (243) estavam cientes disso por experiência própria: eles sofreram perdas concretas e acharam necessário discutir o problema com o banco.

Quase 6% dos participantes (313) foram vítimas de roubo de identidade. Eles descobriram que invasores tinham acessado, por exemplo, suas contas de e-mail, do Facebook e do Ebay. Aproximadamente 10% dos participantes já tinham sido vítimas de roubo de dados digitais.

Como a pesquisa de segurança on-line da Avira também revela, outros usuários da Internet aprenderam com suas experiências ruins – ou com evidências engraçadas. Dezenove por cento (1.055) têm sido extremamente cuidadosos desde que souberam de um ataque a alguém que conheciam e agora tomam as medidas apropriadas para proteger sua segurança.

A Avira defende que os usuários de PC e de dispositivos móveis utilizem programas de proteção com capacidade de filtragem de sites de phishing e de outras ameaças ocultas. A empresa recomenda que os usuários acessem sites importantes diretamente do navegador, sem a utilização de links enviados por emails, por exemplo. Qualquer pessoa que receber um e-mail de phishing de uma fonte desconhecida deve evitar clicar nos links contidos a todo custo e deve excluir imediatamente a mensagem da caixa de mensagens. Os usuários também devem verificar se estão usando o site oficial do seu banco ao usar serviços bancários online. Na dúvida, consultar a instituição financeira é uma medida altamente eficaz. Se encontrar alguma irregularidade, os usuários devem relatá-las por escrito imediatamente para o banco ou para os órgãos do consumidor pertinentes.

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