PSU – A FONTE DE ENERGIA DO PC!


A fonte de alimentação, ou PSU (Power Supply Unit), é o componente responsável por fornecer a energia ao computador. Acaba por ser então o componente mais susceptível a causar problemas.

A maior parte dos problemas devem-se à falta de conhecimento da importância da fonte de alimentação. Há vários problemas associados à fonte em si e outros que são derivados, mas os mais comuns podem ser encontrados no destaque que se encontra no topo da página.

O que se pode tentar fazer para resolver os problemas é abrir a fonte (caso já não tenha garantia) e verificar se tem algum sinal de componente danificado, como condensadores inchados ou a derramar.

Também há a possibilidade de identificar o problema sem abrir a fonte, a partir de um possível “cheiro a queimado”, cabos dentados ou fichas com sinais de o plástico ter queimado. Caso não se encontre nenhum sinal, a resolução passa directamente para o teste do computador com outra fonte. Se a fonte for nova, é possível que a mesma não cumpra os requisitos mínimos do sistema. Sendo assim, é preciso entender o funcionamento das mesmas antes de se proceder à escolha. A um nível básico, basta saber que são constituídas internamente por uma ou mais linhas (Rails). Cada linha tem uma voltagem, potência e amperagem associadas, e que cada uma dessas linhas é distribuída pelos conectores internos da fonte, que vão depois alimentar os componentes.

Potência: Este valor é apresentado em Watts e representa a capacidade máxima de energia que a fonte pode disponibilizar. É o primeiro factor a considerar na escolha, visto que vai determinar directamente se a fonte é suficiente para alimentar o sistema. É possível verificar facilmente os requisitos aproximados de um sistema a partir de este configurador: http://www.extreme. outervision.com/powercalc.jsp

Amperagem: Este valor é apresentado em Amperes e representa a corrente disponível em cada uma das linhas. Nesta campo, é necessário optar por uma fonte Single-Rail ou Multi-Rail. As fontes Multi- Rail são, no geral, mais estáveis, mais baratas e mais eficientes, podendo apenas falhar no ponto onde reside a principal vantagem das Single-Rail: na amperagem disponível na linha dos 12V. Basicamente, a diferença reside na divisão da linha de 12V em várias linhas. Por exemplo, se uma fonte que tenha 3 linhas de 12V, com 18A cada, for ligada a uma placa gráfica exigente e um par de discos na mesma linha poderá dar problemas. Se essa fonte fosse Single-Rail, teria 54A na linha dos 12V e aí já não haveria problemas. É uma questão de analisar bem cada caso, para obter a máxima estabilidade do sistema.

E por fim, mas não menos importante, há que ter em conta a qualidade e fiabilidade da fonte no geral, que está associada à marca em si. Normalmente só é possível saber isso a partir de experiência própria ou de outras pessoas.

Fonte ZWAME MAGAZINE

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